A industria automotiva vem se mostrando cada vez mais responsável por alcançar o nível máximo da utilização de suas matérias primas, atingindo a economia de escala, responsável por otimizar todo o processo produtivo de um produto/bens industrial. Essa vantagem operacional vem sendo aplicada a muito tempo principalmente pelas industrias automobilísticas, e a cada lançamento é possível perceber que esta prática vem sendo aprimorada e cada vez mais aplicada.
E hoje contaremos para vocês TUDO sobre o misterioso câmbio automático do novo Polo 170TSI e Virtus 170TSI, e como a Tork One enfrentará as mudanças da plataforma em relação ao chip de potência lançado há algumas semanas.
CONHEÇA O FAMIGERADO AQ160-6F
A proposta apresentada pela VW na plataforma 170TSI de competitividade e economia, mas sacrificando uma pequena parcela de desempenho está sendo muito bem aceita essencialmente pelo público entusiasta do “ex-subcompacto” da marca UP TSI (por possuir o motor 1.0 sobrealimentado e câmbio manual de 5 marchas). E claro, nas versões automáticas oferecendo uma transmissão de 6 marchas que trabalha em extrema sintonia para garantir o conforto em uso urbano e rodoviário.
Mas o que poucos sabem, é que o câmbio automático utilizado é o famigerado AISIN AQ160-6F, transmissão previamente utilizada no Gol, Voyage, Polo e Virtus 1.6 MSI 16v. Essa informação pode ser encontrada no Manual do Proprietário disponibilizado no site da própria montadora, onde é indicado que a caixa do câmbio seguirá os parâmetros das versões 1.6 MSI aspirada, enquanto a versão anterior do Polo (200TSI) utilizava a caixa AQ250.
Suas diferentes terminologias indicam a capacidade de torque máximo que a transmissão suporta do motor, sua versão utilizada anteriormente (AQ250) foi desenvolvida para suportar com sobra os 20,4 kgfm da versão 200TSI (1.0 turboflex) e os 25,5 kgfm da versão 250TSI (1.4 turboflex), já no AQ160-6F a promessa é que o câmbio suporte os 16,5 kgfm máximo do motor 1.6 MSI e também os 16,8 kgfm da nova calibração do motor 1.0 TSI. Uma particularidade dos câmbios Aisin é que sempre as caixas possuirão 6 marchas se diferenciando apenas nas relações de marcha e nos componentes internos que formam o hardware.
POSICIONAMENTO DA TORK ONE SOBRE O NOVO CÂMBIO
Há algumas semanas, a Tork One fez o lançamento oficial do seu Chip de Potência, conhecido também como Piggyback Tork One para o novo Polo 170TSI, a empresa prometeu incrementar ganhos de até 25CV e 5,5 kgfm de torque e através do gráfico de potência o veículo rendeu no motor 136,6CV e 23,4 kgfm de torque e na roda 122,6 cavalos. Caso tenham interesse em consultar o gráfico de potência, CLIQUE AQUI
Realizando a análise do gráfico de medição do famoso Dynomet, podemos perceber que essa nova calibração do EA211 rendeu ORIGINAL 18.3 kgfm de torque, o que nos levantou a seguinte questão: É declarado que a transmissão automática original suporta os 16,5 kgfm das motorizações MSI e também os 16,8 kgfm da motorização 170TSI, mas original o veículo rendeu 18.3 kgfm. Qual a verdadeira margem deste câmbio?
Sabemos da necessidade do superdimensionamento de componentes para veículos automotores, já que temos incontáveis variações nos esforços necessários para completar-se os desafios do dia a dia. Vamos imaginar a seguinte situação: A força necessária para subir uma serra com 5 pessoas dentro do carro com o ar condicionado ligado. É de extrema importância que todo o carro que saia da fábrica suporte esta situação com facilidade, o que não seria possível se possuirmos componente que já estão atuando no limite de trabalho.
O que queremos dizer é que provavelmente há uma margem (não sabe-se se grande ou pequena) para que o conjunto trabalhe com folga.
Levando esse ponto em consideração e focando em trazer uma solução para clientes que, assim como nós, gostariam de explorar toda a diversão que o novo Polo 170TSI e Virtus 170TSI AUTOMÁTICO tem a oferecer, a Tork One desenvolveu uma calibração ESPECÍFICA para esses carros equipados com o AQ160-6F, priorizando nesse primeiro momento menos incremento de TORQUE mas mantendo bons incrementos de POTÊNCIA, pensando exatamente nos componentes internos que formam a transmissão.
A marca ainda afirmou que dessa maneira, ainda sim seria possível possuir bons resultados com sua linha Plug&Play que já se mostrou excepcional na versão com câmbio manual, não realizando um esforço abusivo em cima dos componentes do câmbio automático, podendo assim conhecer seu comportamento e a sua resistência na prática, clareando o futuro da preparação neste conjunto que ainda é um mistério.
Abaixo disponibilizaremos em primeira mão, um comparativo de medição da versão MANUAL do Polo e Virtus 170TSI e a versão AUTOMÁTICA (já com a nova calibração) com o Piggyback Tork One.
Quem sabe suportará calibrações mais agressivas no Piggyback? Ou até mesmo uma turbina maior no futuro?
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